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Angola. Jovens católicos manifestam preocupação com a banalização do namoro

A banalização do namoro preocupa jovens católicos angolanos, reunidos em mesa redonda promovida pela Emissora Catolica de Angola, nesta terça-feira 13. Os jovens, entre sacerdotes e leigos, reflectiram à volta do “namoro cristão” nos dias de hoje.
Anastácio Sasembele – Luanda, Angola
Em Angola celebra-se nesta quarta-feira, 14 de fevereiro, o dia dos namorados ou dia de São Valentim. Nesse dia, além da troca de presentes, os namorados ou casais costumam sair para jantar, trocar presentes e preparar surpresas um para o outro.
A propósito da data, juntamos à “mesma mesa” alguns jovens para falar do “namoro cristão” nos dias de hoje. Entendido como um período de conhecimento mútuo, onde as carícias físicas ficam reservadas apenas após o casamento, “o namoro cristão” na actual conjuntura social é várias vezes banalizado.
O Padre Edilson do Rosário Caetano de Palma, Salesiano de Dom Bosco, explica que a Igreja tudo faz para que volte o respeito que havia no namoro.
“Dentro da visão da Igreja o namoro é um período de conhecimento mútuo, conhecimento da alma, do coração, nunca do físico um do outro. A parte física fica reservada para após o casamento”, aconselha o sacerdote.
 “O cristão que não quer casar, convém não namorar”, realçou, por sua vez, Vilma Tchissola Neto, coordenadora Nacional da Juventude Católica angolana, que apela aos jovens a aproveitarem este período quaresmal para se absterem dos prazeres da carne.

Jovens participantes na mesa redonda sobre o namro cristão

Para Paulo Viana, jovem católico, “não se pode falar do namoro cristão sem a castidade”.
Pensar no futuro, fortalecer a Amizade, Respeito, Honestidade, sacrifício e fugir da imoralidade   são alguns princípios que ajudam a guiar o namoro cristão, concluíram os nossos entrevistados.
Dentre várias versões, o 14 de Fevereiro, dia dos namorados ou de São Valentim recorda a história que remonta ao século III d.c. O Imperador Cláudio II havia proibido os casamentos, pois acreditava que os combatentes solteiros tinham melhor desempenho nas batalhas.
Valentim era bispo e desrespeitou esse decreto imperial, realizando casamentos. O segredo foi descoberto e Valentim foi preso, torturado e condenado à morte.
Segunda a lenda, enquanto estava preso, Valentim teria ficado muito amigo da filha do carcereiro, que era cega e, por milagre, a moça ficara curada da cegueira.
Executado no dia 14 de Fevereiro do ano de 269, a data deu origem ao Dia dos Namorados.
Diversos países, tal como em Angola, Portugal, Espanha e Argentina, comemoram o Dia dos Namorados no Dia de São Valentim.

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