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Arcebispo Caccia: reconhecer o papel dos jovens indígenas

Discurso do observador permanente da Santa Sé junto às Nações Unidas, em Nova York, na 23ª sessão do Fórum permanente da Onu sobre questões indígenas
L’Osservatore Romano

À margem de um encontro no Vaticano sobre os povos indígenas, o presidente da Pontifícia Academia das Ciências enfatiza que a visão de mundo desses grupos étnicos, ao contrário da …

Os povos indígenas têm o direito à autodeterminação, exercido de acordo com o direito internacional, o que lhes permite buscar livremente seu próprio desenvolvimento econômico, social e cultural”: esse foi o ponto de partida do discurso do arcebispo Gabriele Caccia, observador permanente da Santa Sé junto às Nações Unidas, em Nova York, que nesta terça-feira participou da 23ª sessão do Fórum permanente da Onu sobre questões indígenas, com foco especial na juventude indígena.
Guardiões de sua cultura
A esse respeito, o arcebispo Caccia reiterou a importância de “reconhecer o papel” dos povos indígenas, pois eles são os “guardiões presentes e futuros de sua cultura” e “portadores de seu patrimônio cultural, tradições e língua”, de modo que possam contribuir para preservar os modos de vida distintos de suas comunidades”.

A religiosa, presidente da Pontifícia Academia das Ciências Sociais, ilustra o workshop realizado na Casina Pio IV na semana passada sobre o tema “O conhecimento dos povos …

Não a um indigenismo “fechado”
“Uma ‘ponte entre gerações’, acrescentou o observador permanente, os jovens indígenas também estão ‘na linha de frente na defesa das terras ancestrais, dos recursos naturais e dos ecossistemas’. Daí, o apelo do prelado para um diálogo “importante” entre os Estados e os povos nativos: um diálogo que promova uma cultura do encontro em vez de um “indigenismo” fechado, a-histórico e estático.

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