Nas dioceses de Angola o 11 de fevereiro, Dia Mundial do Doente, instituído pelo Papa São João Paulo II em 1992, foi vivido com vários apelos que incidiram na imperiosa necessidade da humanização dos serviços hospitalares, e de uma maior atenção na alocação de recursos para as unidades hospitalares.
Anastácio Sasembele – Luanda, Angola
“Numa altura em que todos os dias somos confrontados com situações confrangedoras relacionadas com as escalas de atendimento nas urgências dos hospitais e com a falta de médicos e medicamentos, um pouco por todo o País, é importante que os doentes não sejam esquecidos pois são eles a razão de ser dos equipamentos e instituições ligadas à saúde”, concluíram os membros da pastoral da saúde em Angola.
O responsável do Secretariado pastoral da Saúde da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) disse ser desejo da Igreja em Angola levar a todas as unidades hospitalares a assistência espiritual, por meio da pastoral que olha para os enfermos.
O Padre José Mombo falava durante a Missa celebrada neste domingo, 11, no hospital municipal, na diocese de Benguela.
Na arquidiocese de Luanda e por orientação do Arcebispo Dom Filomeno do Nascimento Vieira Dias, várias celebrações eucarísticas foram realizadas nas diferentes unidades hospitalares.
No Hospital Josina Machel os fiéis e os doentes reflectiram sobre a fragilidade e contingência humana. O Cónego Antero Beiji que presidiu à Missa, nesta unidade hospitalar de referência no País, realçou que o verdadeiro cristão precisa pensar diariamente naquele que sofre na dor da alma e na dor física.
Fiéis da Paróquia da Sagrada Família (Angola) rezam com os pacientes, no Dia Mundial do Doente
E a Ministra angolana da Saúde, Sílvia Lutucuta, revelou que o País enfrenta uma necessidade maior de assistência médica aos pacientes que diariamente acorrem às unidades sanitárias, tendo destacado, por outro lado, a construção e ampliação de várias unidades hospitalares para dar resposta à demanda.
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