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Moçambique: Conflitos armados corroem a paz

Moçambique celebra neste ano de 2024, o 32º aniversário da Assinatura dos Acordos de Roma, que puseram fim a uma guerra fratricida de 16 anos, entre as Forças governamentais e os então guerrilheiros da Renamo, o maior partido da oposição no País. Uma paz que tem vindo a ser corroída por conflitos, deixando desapontados os cidadãos que acreditavam numa paz infinita.
Hemínio José – Maputo
Anos após a assinatura do Acordo Geral de Paz, o país foi conhecendo, de facto, uma série de conflitos politíco-militares que conduziram o país a uma instabilidade, facto que chegou a condicionar a circulação de pessoas e bens, em algumas regiões do País.
Troar das armas tiram sossego em Cabo Delgado
Na mesma senda, o País, neste celebrar dos 32 anos de Paz, vive o troar das armas, na sequência dos ataques terroristas em algumas regiões da Província de Cabo Delgado. Trata-se de ataques que despontaram em 2017 e de lá a esta parte, os terroristas já ceifaram a vida de mais de 4 mil pessoas, entre elas, milhares de crianças e deixaram na condição de deslocados mais de um milhão de moçambicanos.
“Estamos em guerra”
Para medir pulso, aos 32 anos de Paz, que se assinalam a 4 de outubro próximo, a reportagem do Vatican News colheu alguns depoimentos de cidadãos que se dizem chocados pelos episódios que corroem a paz, que se pretendia, fosse efectiva em Moçambique.
Caritas deixa mensagem de paz aos terroristas
Por seu turno, o Secretário-Geral da Caritas Moçambicana, o braço humanitário da Igreja Católica no País, lançou um repto aos insurgentes: que sejam humanos e valorizem a vida!
De referir que os Acordos de Paz, assinados em Roma, a 4 de Outubro de 1992, tiveram como signatários, Afonso Dhlakama, falecido líder da Renamo (maior partido da oposição) e Joaquim Chissano, antigo estadista moçambicano.

Os dois protagonistas da Assinatura: Joaquim Chissano (à esquerda) pelo Governo e Afonso Dhlakama (à direita) pela RENAMO

 

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