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Nigéria: dois sacerdotes sequestrados no estado de Plateau são libertados

Os missionários claretianos haviam sido sequestrados por homens armados na noite de 1º de fevereiro, no Estado de Plateau, região central da Nigéria. A libertação foi divulgada na noite de quinta-feira, 08 de fevereiro. Há tempos que a chaga dos sequestros para obtenção de resgate tornou-se endêmica em toda a Nigéria.
Vatican News

Entre julho de 2022 e junho do ano passado, 3.620 pessoas foram sequestradas no país africano. Estima-se que foram solicitados em resgates um total de pelo menos 5 mil milhões de …

Os dois claretianos sequestrados na noite de 1º de fevereiro no Estado de Plateau, no centro da Nigéria, foram libertados. Padre Ken Kanwa CMF, pároco da Igreja de São Vicente de Paulo Fier, diocese de Pankshin, no Estado de Plateau, e seu assistente, padre Jude Nwachukwu CMF.
Segundo informado pela imprensa nigeriana, entre julho de 2022 e junho do ano passado, 3.620 pessoas foram sequestradas em 582 episódios de sequestro. Também sacerdotes e religiosos são capturados pelos criminosos, assim como muitos outros cidadãos comuns. 
O alarme dos bispos nigerianos
Em uma declaração emitida no dia 7 de fevereiro, pelo Diretor Nacional de Comunicações Sociais, padre Michael Umoh, a Conferência Episcopal da Nigéria expressou profunda preocupação com a segurança na Federação. “Nosso país está em uma situação muito infeliz neste momento”, disse o padre Umoh. “E não se trata de um momento de política, religião ou tribo. A questão é entre o bem e o mal, é apenas entre a escuridão e a luz.”
Pe. Umoh relembrou o recente sequestro de crianças: “Ouvimos falar de crianças em idade escolar que foram sequestradas. E nada foi realmente feito. Não vimos o governo se manifestar com todas as suas forças para condenar essa situação desagradável”.
O alarme levantado pelos bispos nigerianos é ainda mais compreensível quando se considera que o flagelo dos sequestros está causando um grave impacto econômico tanto nas famílias individuais quanto na economia da Nigéria.
Para muitas famílias nigerianas, quando um de seus parentes é sequestrado, isso significa entrar em uma espiral de negociações por um resgate que, muitas vezes, chega a somas além de sua capacidade financeira. Os sequestradores raptam tanto os ricos quanto os pobres, sem poupar ninguém. Assim, muitas famílias de pessoas sequestradas se endividaram e foram forçadas a vender bens ou a deixar seus empregos, prejudicando suas vidas. Há também outros custos ocultos, como o tratamento médico dos reféns libertados, que aumentam o ônus.
*Agência Fides

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