O Pontífice estará na capital juliana no domingo, 7 de julho, para concluir o evento da CEI com um discurso aos participantes e a celebração da missa.
Vatican News
O Papa Francisco irá a Trieste em julho para encerrar a 50ª Semana Social dos Católicos na Itália, o encontro plurianual da Conferência Episcopal Italiana (CEI) para aprofundar e relançar a mensagem social cristã e orientar a ação dos fiéis nas várias categorias do mundo do trabalho.
Foi o que informou dom Giuseppe Baturi, secretário-geral da CEI, no comunicado final do Conselho Permanente dos Bispos Italianos, que teve início na última segunda-feira (23/01) e se concluiu nesta quarta-feira, 24 de janeiro. A Semana Social em Trieste será realizada de 3 a 7 de julho: o Papa chegará no último dia. “O Santo Padre”, explica dom Baturi, “estará conosco no domingo, 7 de julho, para levar uma mensagem aos participantes do evento em Trieste e para celebrar a missa”.
Democracia, participação e o futuro
O evento de Trieste foi apresentado em setembro de 2022 na Universidade Católica do Sagrado Coração, em Milão, durante o encontro sobre o tema “No coração da democracia, a participação entre história e futuro”. O arcebispo de Catania, dom Luigi Renna, presidente do comitê organizador do evento, enfatizou naquela ocasião que o nome tinha sido mudado para Semana Social dos Católicos “na Itália” e não mais “italianos”, “como sinal de abertura e reconhecimento da presença em nosso país e nas comunidades cristãs de pessoas de muitos lugares do mundo”. Um caminho de preparação de 1.500 delegados escolhidos pelas dioceses e associações está em andamento desde novembro. Numa cidade fronteiriça como Trieste, “multiétnica e marcada por divisões políticas ao longo da história”, enfatizou dom Renna, “se falará de participação na vida democrática no 75º aniversário da Constituição italiana”.
Pessoas capazes de se envolver
O futuro da Itália, lê-se no Documento Preparatório da Semana, disponível no site www.settimanesociali.it, “requer pessoas capazes de se envolver e colaborar entre si para regenerar os espaços da vida, mesmo os mais marginais e cansados, reforçando a capacidade de escolher democraticamente e de viver o poder como um serviço a ser partilhado”.
Gostaríamos de encontrar “no coração da Democracia”, de 3 a 7 de julho de 2024, prossegue o Documento, “a participação e a paz, o trabalho e os direitos, a migração e o direito a uma vida livre e digna, a ecologia integral, uma economia que coloque o homem e a natureza no centro”.