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Reflexão para o III Domingo do Tempo Comum

Deus é assim, não olha a nacionalidade das pessoas e nem seus erros, mas quer salvar todos, quer dar a todos a possibilidade de mudança de vida, de conversão, e consegue!
Padre Cesar Augusto, SJ – Vatican News
A liturgia deste domingo nos fala de como Deus deseja o nosso empenho na conversão de outras pessoas, especialmente daquelas que aparentemente nada se pode esperar de bom.
Jonas foi enviado por Deus para converter os ninivitas, povo adversário dos judeus.

Deus é assim, não olha a nacionalidade das pessoas e nem seus erros, mas quer salvar todos, quer dar a todos a possibilidade de mudança de vida, de conversão, e consegue! De fato, Deus “quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tim 2, 3-4)
No Evangelho, João Batista é o profeta enviado por Deus para preparar os caminhos do Senhor, isto é, para que as pessoas, com o coração convertido, aceitassem Jesus Cristo. 
Ele é rejeitado, perseguido e morto por causa do anúncio de que Deus amava os homens e por isso queria que eles andassem nos caminhos da salvação, deixando uma vida cheia de pecados.
Contudo, o Senhor passa por onde ele estava e chama alguns de seus discípulos  para trabalharem pelo Reino, pela conversão das pessoas.
Simão e André, Tiago e João escutam o chamado e dão o sim para a missão. Para isso foi necessário deixar pessoas e atividades absolutamente importantes, como os pais e o trabalho.
O convite de Jesus é missão, isso comporta estar em primeiro lugar, ter prioridade em nossa vida.
É dizer ao povo que faça sua adesão a Jesus, que se liberte das amarras. Quais são nossas amarras? O que nos impede irmos até Deus, de deixarmos acomodações inebriantes, de abrirmos mãos de uma sociedade consumista, de relativizarmos  nossos valores e voltarmos a atenção para aquilo que nos fala de Deus, mesmo que seja uma vida simples, comprometida com o eterno e com o que nos torna irmãos?
A este propósito, pensemos no que diz a Palavra de Deus: “Onde está o teu tesouro aí estará também teu coração” (Mt 6, 21).

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